O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GOadotou um tom mais moderado após o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciar que tomaria medidas legais contra ele devido a declarações ofensivas dirigidas à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Contexto das Declarações:
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Em 12 de março de 2025, durante um evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva referiu-se a Gleisi Hoffmann como uma "mulher bonita" ao explicar sua escolha para a articulação política do governo. A fala gerou críticas de setores da oposição, que a consideraram inadequada.
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Gustavo Gayer, em resposta, utilizou suas redes sociais e o plenário da Câmara para atacar a ministra e outros políticos. Ele insinuou que Lula estaria "oferecendo" Gleisi a líderes do Congresso "como um cafetão oferece uma garota de programa". Além disso, sugeriu um suposto relacionamento a três entre Gleisi, seu companheiro, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), e Davi Alcolumbre.
Reações e Medidas Legais:
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Diante das declarações de Gayer, Davi Alcolumbre anunciou que acionaria o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, solicitando a cassação do mandato de Gayer, além de processá-lo judicialmente.
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O Partido dos Trabalhadores (PTtambém informou que entraria com um pedido de cassação de Gayer no Conselho de Ética e acionaria a Procuradoria-Geral da República para que medidas legais fossem tomadas contra o deputado.
Resposta de Gustavo Gayer:
- Após a repercussão negativa e a ameaça de cassação, Gayer adotou um tom mais cauteloso em suas declarações públicas. Ele afirmou que sua intenção era criticar a fala de Lula e não ofender a ministra Gleisi Hoffmann. Além disso, Gayer apagou algumas de suas postagens nas redes sociais relacionadas ao episódio.