Sebastiana Luiz da Silva, de 57 anos, foi assassinada a tiros no último domingo (13 de abril de 2025durante um encontro evangélico em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. O grupo de oração ao qual ela pertencia foi surpreendido por traficantes do Comando Vermelho (CV), que confundiram os fiéis com milicianos devido às roupas pretas que usavam, cor associada a grupos rivais na região. 

O crime ocorreu em um sítio no bairro Babi, próximo à Favela do Sapo, área dominada pelo CV. Segundo relatos, Sebastiana estava dentro de um carro quando os criminosos chegaram. Ela foi rendida, retirada do veículo e alvejada com diversos disparos, morrendo no local. 

Este não é um caso isolado. Em janeiro deste ano, Francisco de Assis Almeida, de 40 anos, foi morto na comunidade do Catiri, em Bangu, também por estar vestido de preto a caminho de um retiro evangélico. Na ocasião, traficantes do CV o confundiram com um miliciano, evidenciando a tensão e as regras impostas por facções criminosas em determinadas áreas do Rio de Janeiro.